quinta-feira, 14 de abril de 2011

SESC Promove lançamento do Livro infantil "A Ovelha Malhada"

O autor que lançou o primeiro livro infantil do Amapá volta a lançar outro conto infantil.


O Serviço Social do Comércio - SESC realizará na segunda, no turno da manhã às 08:00 e a tarde às 16:00, na Escola do SESC o Banquete Literário - Alimentos da alma, que surgiu ano passado com a ideia de dar aos escritores amapaenses um espaço para divulgarem seus trabalhos. O projeto deu tão certo que está ocorrendo o segundo Banquete, que lançará o livro infantil "A Ovelha Malhada" do autor potiguar Romualdo Rodrigues Palhano, que foi primeiro a lançar um livro infantil no Amapá.

O autor é graduado em Licenciatura Plena em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas tem Mestrado em Serviço Social e é Doutor e Pós Doutor em Teatro, e está lançando seu décimo livro, dentre eles estão A Estrela e a Rã, que foi o primeiro conto infantil feito e lançado no estado, e outros de cunho cientifico como: A saga do Altimar Pimentel e o Teatro Experimental de Cabedelo e O Teatro na Terra de Zé da Luz. Segundo o autor “o SESC acaba tomando pra si uma iniciativa que deveria ser feita pelo Estado, pois ainda há muito que melhorar na fomentação da cultura no Amapá. Há um déficit no setor cutural do estado o que provoca a baixa valorização de nossa cultura".


Por: Anderson Calandrini

Servidores da Saúde do município de Santana entram em greve

A principal reclamação é a demora no pagamento dos salários, por parte da Prefeitura do Município.


Desde segunda feira (11), os servidores de saúde do município de Santana estão em greve, a categoria reclama da falta de comprometimento, com que o Prefeito tem tratado a classe. Há mais de dois anos os pagamentos de salário atrasam todo o mês e quando é feito, acontece de forma parcelada e só uma pequena parte dos servidores é que recebem, os demais não têm data prevista, ou seja, ficam a deriva, sem nenhuma resposta. Para José Conceição - presidente do Sindicato dos Servidores Municipais “isso é uma falta de respeito, nós precisamos dos nossos salários e nunca temos certeza de quando isso ocorrerá. Então, reunimos os servidores para tirar uma comissão para ir à secretária de saúde, porém lá, nos passaram uma série de idéias para que o pagamento saísse, porém todas irônicas, sem nenhuma aceitação pelos servidores".

Segundo Gean Carlos Lima Servidor de Saúde do Estado, “não houve nenhuma proposta por parte do prefeito, o que nos levou a fazer a greve. Fomos atrás do Ministério Publico e da Câmara dos Vereadores, e nenhum ajuda foi oferecida, então só voltaremos ao trabalho, quando formos recebidose discutirmos alguma solução para o problema. E outro problema é o fato dos contratados e comissionados receberem antes dos concursados, o que causa discórdia perante os trabalhadores do município”.


Por: Anderson Calandrini

Curta "Sem Sinal" será lançado no SESC Centro

A produção é de direção do amapaense Alexandre Magno e terá entrada franca.




O SESC Centro exibirá a partir do dia 26 de abril o curta metragem “Sem Sinal” dirigido pelo amapaense Alexandre Magno. A história do filme conta a respeito de um grupo de jovens amigos que com intenção de se distraírem decidem ir para uma casa que fica na beira de um lago distante da cidade e por lá ficarem durante todo o fim de semana. Entretanto, imediatamente os jovens começam a ser surpreendidos, pois assim que chegam a casa os jovens encontram um de seus amigos morto. Com medo, o restante do grupo resolve que a melhor forma de se defender é se trancando dentro da casa enquanto pensam em uma forma de fugir sem que o assassino os pegue. Desta forma, o filme envolve o espectador até o fim da trama.

Ao final da sessão o público presente terá a oportunidade de participar de um debate sobre o curta envolvendo temas como a produção do mesmo. De acordo com Thainá Rodrigues, assessora do SESC este debate “possibilitará a interação entre estudantes, produtores e pesquisadores ligados ao campo da comunicação social e das artes”. O debate após as sessões tem se tornado comum nas exibições do cenário audiovisual independente este tipo de abertura ao público e a troca de informações entre quem assiste e quem faz uma produção cinematográfica estimula o gosto pela 7ª arte além de salientar o senso crítico. O filme “Sem Sinal” será exibido no horário das 19hs. O SESC Centro fica na Avenida Padre Júlio com a Rua Prof. Tostes.

Por: Lívia Almeida

Biografia de quadrinhista será exibida no Clube de Cinema deste sábado

A história do arquivista que ficou famoso após transformar sua vida em HQ passará às 18hs30 no auditório do MIS.




Neste sábado o Clube de Cinema apresenta mais um filme. Desta vez, “Anti-herói Americano”, que nada mais é do que a biografia de Harvey Pekar, um talentoso quadrinhista que antes de deslanchar com suas obras em formato HQ trabalhava como arquivista de um hospital na cidade de Cleveland.

O filme conta a história de Harvey a partir do momento em que por distração deixa cair no chão arquivos de óbito, onde encontra a ficha de um homem que assim como ele, trabalhou por toda sua vida no mesmo emprego que Harvey, deixando-o curioso a respeito do falecido. A partir deste acontecimento e estimulado com o sucesso que seu amigo Robert Crumb consegue fazer, o arquivista inicia uma história em que narra sua vida de forma realista, publicando a trajetória em uma revista criada pelo próprio quadrinhista intitulada “American Splendor”.

A biografia será exibida neste sábado (16), no auditório do Museu da Imagem e do Som (MIS), que fica no 2º piso do Teatro das Bacabeiras, no horário de 18hs30. A entrada é franca.


Por: Lívia Almeida

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Casa Abrigo Marluza Araújo recebe inspeção da Promotoria da Infância e Juventude

Problemas na estrutura física, falta de alimentos e funcionários foram verificados durante a visita.


A Casa Abrigo Marluza Araújo (CAMA), que fica no Distrito de Fazendinha recebeu nesta semana a inspeção da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude através das promotoras Tânia Pereira e Sílvia Canela. Verificar as condições físicas e estruturais do local foi o que motivou a inspeção das promotoras. Muitos problemas foram encontrados, tais como, o risco de desalojamento dos jovens internados, pois devido a atrasos no pagamento do aluguel o dono do prédio já solicitou a devolução do mesmo.

O transporte também tem sido um entrave para o Abrigo, já que é necessário para a realização de consultas médicas e audiências dos internados. Escassez de alimentos é mais um dos problemas que o a Casa enfrenta. “A dispensa está com poucos gêneros alimentícios”, informou Patrícia Oliveira, assistente social do Ministério Público. Isto porque a quantidade de alimentos que o abrigo vem recebendo reduziu.

Falta de segurança, falta de funcionários e precariedade na estrutura do prédio são outros dos problemas, que na vistoria do MP foram constatadas. Por isso, a coordenação do abrigo avisa que uma unidade da Casa na capital é de extrema importância e que precisa ser resolvido urgentemente. Com capacidade para 25 jovens, A CAMA abriga 13 adolescentes, que estão internados e faz acompanhamento social de mais sete.


Por: Lívia Almeida

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Escola Antônio João comemora quatro décadas de existência

Criada ainda na época em que o estado era território, a escola que é uma das mais tradicionais do estado se programa para festejar a data.

Quando o estado do Amapá ainda era Território, no dia 22 de maio de 1971 é inaugurado o Grupo Escolar Antônio João cujo, nome remete a Antônio João Ribeiro, militar que lutou contra paraguaios ao invadirem o território, no Forte do Coimbra. Inicialmente, a escola atendia os alunos de 1ª a 4ª séries e anos depois, em 1996 o então, Ensino Supletivo foi implantado na escola. Quando o Amapá vira estado, o Grupo Escolar Antônio João passa a ser chamar Escola Estadual Antônio João.

Em decorrência da proximidade da data de sua inauguração e prestes a comemorar 40 anos de criação, a atual direção da instituição, que está sob a responsabilidade de Paulo Ronaldo Caridade do Carmo inicia os preparos para uma programação com objetivo de festejar a data. No dia 16 (sábado) haverá uma reunião com todo o corpo de funcionários da escola e alunos para decidir de que forma a comemoração será feita. Mas, o diretor já adianta que artistas da terra estarão presentes no evento, além de exposição de trabalhos feitos pelos alunos, exibição de vídeos sobre a escola e palestras com a mesma temática.


Por: Lívia Almeida

Casa do Pão completa sete anos de existência

Em comemoração, os Capuchinhos realizaram uma missa e um almoço especial.

Hoje (11) foi comemorado o aniversário de 7 anos da Casa do Pão, que é um projeto que fornece a pessoas carentes almoço durante a semana, segundo Josefá Alencar, que estava na organização da criação do local, “nós passamos por várias necessidades, porém com a ajuda da sociedade que doavam, o projeto foi crescendo e hoje atende um grande número de pessoas”. De forma solidária várias pessoas fazem trabalhos comunitários, para a manutenção do local, que vem ganhando força e ajuda para que possa aumentar com o tempo.

“Nós estamos completando mais um ano de contribuição para com a sociedade e esperamos que com a ajuda de Deus e dos fornecedores, tanto de alimentos, como doações e trabalhadores voluntários, possamos aumentar e contribuir ainda mais com a sociedade amapaense.” Conclui Frei Hernane Costa. O dia foi marcado por uma missa e com um almoço especial, para comemorar esse dia especial do Projeto.

As pessoas que são atingidas pelo projeto, agradecem a todos que ajudam. No loca, foram encontrados vários casos, de pessoas que participam do projeto e segundo elas, as ações podem parecer mínimas, porém para a população que necessita é de grande ajuda, pois antes muitos sofriam com a falta de comida, “agora graças ao projeto, temos o que comer”, afirma uma das pessoas cadastradas.


Por: Anderson Calandrini

Mais de R$ 6 milhões são desviados da FUNASA

Resultante de investigações da Operação Carniça, a Polícia Federal do Amapá descobriu uma quadrilha que desviava a verba destinada a serviços em ONG's indígenas. Resultado: falta de medicamentos, paralisação dos serviços dos agentes indígenas e a morte de 20 índios.

Dois empresários e um funcionário da Fundação Nacional do Índio (FUNASA) foram descobertos pela Polícia Federal após efetuar investigações durante os dois últimos anos a respeito de uma fraude da qual os três e demais pessoas eram suspeitas. Denominada Operação Carniça, a ação da PF descobriu que mais de R$ 6 milhões foram desviados no período de dois anos, entre os anos de 2006 e 2008. Segundo, a PF, que contou com a contribuição da Controladoria Geral da União (CGU) na operação, a verba era desviada da aplicação de recursos da FUNASA que era destinada a ONG’s indígenas. Entre os quais eram voltados para a compra de medicamentos, atendimento médico, pagamento dos salários dos agentes indígenas de saúde, serviço de transporte dos doentes, além de ser também destinado às obras de saneamento e tratamento de águas nas aldeias. A verba em questão era desviada da Fundação dos Povos Indígenas do Tumucumaque (APITU) pelo funcionário E. S. M. (38) com a ajuda dos empresários A. F. G. (39) e H. W. R. (38), que obtiveram prisão preventiva expedida pela 1ª Vara Criminal Federal de Macapá.

Ainda, de acordo com a Polícia, o funcionário da ONG APITU e gestor do convênio, E. S. M. era responsável por receber a verba desviada e aplicar nos serviços das aldeias. Havendo o desvio, o empresário alegava que a verba estava sendo utilizada por estes serviços; o que caracteriza simulação. O gestor foi preso na última quinta-feira (07) e os demais envolvidos, A. F. G. e H. W. R. que agiam em Brasília e foram tragos para Macapá no sábado (09) pela PF/AP foram presos em Salvador, Bahia. O Ministério Público Federal denunciou os três por peculato e estelionato, constando nos artigos 312 e 171 do Código Penal, que foram levados ao IAPEN com a possibilidade de cumprir até 12 anos de reclusão.

Consequências:

A verba desviada pela quadrilha do fundo voltado para os serviços nas ONG’s acabou por trazer sérias conseqüências, tais como, a morte de 20 índios, ausência de medicamentos e de obras, além da paralisação dos serviços dos agentes indígenas, que estavam sem receber.


Por: Lívia Almeida

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Monólogo "Sem Dizer Adeus" abre temporada 2011 do projeto Vamos Comer Teatro

O espetáculo estará em cartaz durante todas as sextas e sábados do mês de abril, a partir das 20hs com ingressos no valor de R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira).




O Sesc Amapá através do projeto Cultural Vamos Comer Teatro abre mais uma temporada de espetáculos, desta vez com a peça “Sem Dizer Adeus” pertencente ao grupo teatral Quimera Cia. de Dança-AP. Baseado em pesquisas de trabalhos de autores como, Arnaldo Jabor, Ferreira Gullar, Florbela Espanca, Torquato Neto e Herbert Emanuel, o monólogo trata da solitária vida de uma mulher que se vê abandonada por seu amor fazendo-a chegar a beira da loucura, vivendo em crescente angústia e tristeza. “è um mergulho profundo no sofrimento, onde a alma feminina é virada do avesso, num texto cuja dramaticidade envolve o espectador num clima de poesia e angústia, de compaixão e cumplicidade com a solidão da personagem”, explica em detalhes o produtor teatral do Sesc, Genário Dunas.

Como em todos os espetáculos do projeto Vamos Comer Teatro este acontecerá no Taetro Porão do Sesc Araxá, a partir das 20hs, durante todas as sextas e sábados do mês de abril. Participam deste espetáculo, Paulo Alfaia, que dirige o monólogo, Andrea Lopes, responsável pelo figurino, sonoplastia do Maestro Ribeiro e demais membros responsáveis pelo cenário, filmagem, concepção e encenamento, foto e edição de imagens. Com classificação para maiores de 14 anos de idade, o ingresso da peça custa o valor de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).


Vamos Comer Teatro
:
O Projeto Vamos Comer Teatro, partindo já para a sua quinta edição consecutiva, vem promovendo espetáculos de grupos de teatro, dança e circo, do estado do Amapá. É sobretudo um projeto de olho no fomento de novos fazeres culturais. O projeto acontece no Teatro Porão do Sesc Araxá, oportunizando grupos ou Companhias, que numa relação de parceria, torna-se real o desejo de expor seus trabalhos em forma de temporadas.

(Com informações de Genário Dunas)


Por: Lívia Almeida

Concursados fazem manifestações em frente o Palácio do Setentrião

Pessoas que foram aprovadas nos concurso do SIMS e IAPEN estão querendo agilidade nas nomeações.


Pessoas que foram aprovados nos últimos concursos públicos, SIMS E IAPEN, querem agilidade no processo de nomeação. Segundo os concursados o governo não parou em nenhum momento para fornecer informações sobre o assunto, e ainda dizem que estão sendo feitos contratos administrativos, para colocar pessoas nos serviços que deveriam ser exercidos pelos concursados. “Queremos agilidade nas demais etapas no concurso, como o TAF, pois muitas pessoas estão treinando há seis meses mais ou menos para o Teste de Aptidão Física, e sem contar pessoas que vieram de outros estados já aguardando serem chamadas” afirma Washington Lopes, concursado.

O concurso do IAPEN segundo o edital contaria com Prova Objetiva, Teste de Aptidão Física (TAF), Avaliação psicológica, Exame Documental e Investigação Social, Curso de Formação Profissional, porém parou na primeira fase, o que está incomodando as pessoas que passaram meses se preparando para as etapas, essa situação só dá a razão para as pessoas que diziam que ninguém ia ser chamado, que a prova só serviria para arrecadar dinheiro, pois o estado estava em um buraco financeiro, que foi causado pelo os desvios de verbas ocorridas no governo passado. Situação essa que deixou muita gente desconfiada quando foram abertos os editais. Mas, segundo Amarildo também aprovado o problema não é a falta de dinheiro, pois, “o estado está fazendo contratos administrativos para serem alocados no lugar dos aprovados, então conclui-se que dinheiro não é problema, pois já que tem dinheiro para contratos, porque não para chamar as pessoas aprovadas nos concursos. Isso é uma falta de comprometimento e respeito com as pessoas que batalharam muito para passarem”.


Por: Anderson Calandrini

2º Bastidores do Jornalismo da Faculdade Seama levanta debate entre acadêmicos e profissionais

A noite foi regada de troca de experiências, dicas para os futuros profissionais, mas também envolveu a todos quando os entraves da profissão foram expostos.


Na noite de 06 de abril (quarta-feira) acadêmicos dos cursos de comunicação da Faculdade Seama se dirigiram ao Salão de Atos para prestigiar e participar do “2º Bastidores do Jornalismo - Todos Passam Por Aqui”, que tem como objetivo de reunir os acadêmicos do curso a egressos da faculdade que hoje atuam no mercado de trabalho, além dos profissionais já reconhecidos nos nossos veículos de comunicação pelo pioneirismo. Nesta edição entre os convidados estavam Alcinéa Cavalcante, dona de um dos blogs mais acessados do estado - uma média de 120 mil acessos por dia - a assessora de comunicação da prefeitura de Macapá, Andréa Freitas, o jornalista esportivo, Humberto Moreira, a colunista do JDia, Flávia Dias, Reginaldo Borges, do programa O Estado é Notícia e Elainne Juarez, da TV Amapá.

Iniciando o evento, vídeos de acadêmicos do curso de Comunicação Social foram exibidos para mostrar ao público parte do trabalho desenvolvido por eles dentro do curso. Em seguida, os convidados foram chamados para comporem a mesa. Os jornalistas agradeceram o convite feito pela faculdade e comentaram a respeito do prazer de poderem dividir com os acadêmicos um pouco de suas vivências no mundo da comunicação. Para que houvesse interação entre os alunos e os convidados, as perguntas dirigidas aos profissionais tinham o tempo estipulado de 1min e de 5min para que fossem respondidas. As perguntas tiveram início e os assuntos abordados foram desde mercado de trabalho até dicas de como desempenhar o trabalho de forma ética.

Os alunos se mostraram interessados no que os profissionais tinham a dizer, tanto que, até acadêmicos do curso de Jornalismo da UNIFAP foram somar para o acontecimento, além de, participarem tirando suas dúvidas. “Este evento é muito bom e interessante, atiça a imaginação do aluno. Além, de incentivar no prosseguimento do curso; valoriza o acadêmico”, comentou a aluna do 1º semestre de Jornalismo, Tânia Quadros. A aluna Kelly Pantoja do mesmo semestre também gostou da iniciativa da faculdade: “A gente sente prazer em assistir, adquire conhecimento para o futuro com os profissionais convidados. É uma forma de te encorajar para o futuro”, falou. Um dos temas que mais causou alvoroço e interesse dos alunos foi a questão da falta de espaço para estagiários em algumas empresas de comunicação do estado e também da detenção do poder da informação destes veículos, que o jornalista Reginaldo Borges respondeu, mas que ainda assim, provocou mais dúvidas dos alunos. Se tratando de um evento no qual está em pauta a profissão que é responsável por formar opiniões, um possível embate regado a argumentos e contra argumentos não deixaria de compor os assuntos entre alunos e convidados.

Alcinéa Cavalcante e Humberto Moreira contaram sobre suas trajetórias no jornalismo e deram sugestões aos acadêmicos, além de, destacarem a importância da dinâmica que o repórter ou jornalista esportivo constrói em sua vida profissional, Andréa Freitas esclareceu a respeito do trabalho na assessoria de imprensa, Elainne Juarez sobre o diadia em uma emissora de TV e a nossa colunista social, Flávia Dias explicou a respeito da seleção das fotos para uma coluna, textos informativos e também dividiu sua opinião sobre a possibilidade de entrar para o mercado de trabalho com uma forma inovadora.


Por: Lívia Almeida

Sem resposta do governo sem-tetos tocam fogo em árvores no meio do KM 09

Após dois dias de espera, os invasores atearam fogo em pedaços de árvores para impedir a passagem de veículos no KM 09 e chamar a atenção da mídia e do governo.



Após passarem o dia todo de quarta-feira (06) em frente ao Palácio do Governo e não obterem qualquer posição do governo, os moradores da invasão intitulada “Bairro do Governador”, que tem prazo para sair do local até as 05hs da manhã de sexta-feira (09) novamente se deslocaram ao órgão na manhã de quinta-feira (07) para mais uma tentativa de sensibilizar o governador e receber uma resposta definitiva favorável a eles; o que não aconteceu. Às 12hs vendo que nada seria feita por eles, os moradores voltaram para o terreno da invasão, que fica próximo a comunidade do Coração e resolveram interditar um trecho do KM 09, que fica logo após o trilho do trem. Pedaços de árvore foram colocados no meio da rodovia e depois os invasores atearam fogo na madeira, impedindo a passagem de qualquer veiculo que tentasse ultrapassar. Segundo Romisson Dias, um dos líderes do “Bairro do Governador” este ato foi a forma que eles encontraram para chamar a atenção da mídia e do governo para o problema deles. “Nós fizemos isso para chamar a atenção da mídia e do governador para a nossa situação. Pois, nós vamos ter que sair daqui às 05hs da manhã e não temos para onde ir”, explicou Romisson.

Segundo o morador, estas terras pertencem à esposa do ex governador, Pedro Paulo, Drª Denise, que foi quem solicitou a retomada do terreno. “No entanto, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) é bem claro ao dizer que o proprietário do terreno tem até 10 anos para fazer qualquer tipo de benfeitoria no local. Mas, neste terreno nada foi feito após 20 anos. Logo, nós temos o direito de morar aqui e esta Drª Denise pegou este terreno de graça para vender durante a gestão do esposo dela”, explicou Romisson.

“Nós só queremos um lugar para morar, mas parece que ninguém faz questão de nos ouvir”, reclamou outro morador. Eles ainda informaram que os foi prometido a suspensão desta liminar por um dos juízes do TJAP, segundo o que foi prometido pelo diretor do Instituto de Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (IMAP), Maurício Oliveira de Souza. “O diretor do IMAP nos prometeu conseguir a suspensão da liminar, que um juiz do TJAP ia conceder, mas não fez nada”. Por volta das 16hs20 da tarde, a Polícia Militar chegou ao local onde após conversa pacífica conseguiu desobstruir a via.


Por: Lívia Almeida

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Moradores de invasão protestam contra pedido de reintegração de posse

Contando com alguma resposta do governo, os manifestantes aguardaram durante todo o dia de hoje em frente ao Palácio do Setentrião e ainda sofreram com a falta de consideração de alguns condutores.


Há três meses cerca de 10 mil pessoas residem em uma invasão próxima à comunidade do Coração, intitulada “Bairro do Governador”. De acordo com estes moradores, a invasão só aconteceu pela necessidade de moradia que as famílias tinham. “A gente não tinha lugar para morar. Então, invadimos o local”, falou um dos moradores. Durante o tempo em que a área foi invadida, a proprietária não procurou os invasores para vindicar seu direito sobre as terras, como diz um dos moradores. “Desde que invadimos a dona do local nunca apareceu para pedir as terras de volta”.

No entanto, na terça-feira (05) os moradores do “Bairro do Governador” foram surpreendidos com uma liminar feita por parte da proprietária do terreno solicitando reintegração de posse. “Ontem, ela apareceu e disse que pediu reintegração de posse das terras”, informou Aquiles Miranda Martins, que faz parte da Comissão dos Moradores do Bairro do Governador. Este ato indignou a todos fazendo com que se dirigissem até o Palácio do Governo nesta quarta-feira (06) a fim de solicitar auxílio para que não haja a reintegração. Segundo, Aquiles Miranda, a Comissão de Moradores conseguiu falar com o diretor do Instituto de Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá (IMAP), Maurício Oliveira de Souza, que se comprometeu em resolver o caso destes invasores marcando uma audiência, mas que não deu retorno aos moradores. “O diretor do IMAP ficou de resolver a nossa situação e marcar uma audiência no Ministério Público, mas não retornou”, explicou.

Sob a ameaça das 700 famílias cadastradas nesta invasão ficarem sem um teto dentro de dois dias (até sexta-feira (08) é o tempo determinado pela liminar para que os invasores saiam do local), os moradores revoltados com o descaso das autoridades continuaram em frente ao Palácio, onde fecharam a Rua General Rondon e manifestaram sua revolta com cartazes em que se lia: “Queremos terra!” ou “A frente popular está aqui governador!” e apitavam para chamar a atenção do governador e da população para sua situação. E eles avisam que querem uma solução imediata para sua manifestação. “Nós só vamos sair quando tivermos uma resposta concreta. O estado tem obrigação de nos ajudar. Pois, em tempos eleitoreiros eles aparecem para nos ouvir, mas agora não atendem a nossas solicitações”, finalizou Aquiles Miranda.

Imprudência

Somada ao descaso do governo, os manifestantes do Bairro do Governador ainda tiveram que sofrer com a falta de respeito de parte da população que transitava no centro da cidade durante o ato. No momento em que a reportagem do JDia estava entrevistando o morador Aquiles Miranda, um mototaxista tentou seguir na Rua General Rondon avançando seu veículo contra os manifestantes que fechavam a rua. O mototaxista reclamava que “aquelas pessoas estavam atrapalhando o trânsito” enquanto, que os moradores pediam mais respeito do condutor. “Nós ainda temos que lhe dar com a falta de respeito de algumas pessoas que insistem em ultrapassar o nosso cordão humano. É muita imprudência por parte destas pessoas”, reclamou Aquiles.


Por: Lívia Almeida